Era uma vez um cara cuja função era contar calculadoras. Calculava brevemente quantas deviam ali estar. Se ele usasse uma das quais tinha que contar para fazer a conta acabava perdendo-se nas contas. Conta-se que o tal contador se contentava com quantas pudesse contar. Às vezes contava muitas, outras vezes cantava um pouco quando outras quantas encontrava. Caso estranho este que conto, contar calculadoras pode gerar um loop de danos incontáveis. Isso calculo eu. Ficar à cata, de algo que conta, contando aos poucos pelos cantos. Que encanto há nisso? Mas era preciso que alguém contasse as calculadoras na conta exata para que estas exatamente calculassem os cálculos que não se faz em conta-de-cabeça. É cada coisa que acontece que nem nos damos conta...
PS: Texto em homenagem ao Rody Cáceres.
5 comentários:
Achei minha vocação!
Quem conta um conto aumenta uma calculadora!
...sei lá, foi só o que me ocorreu depois de tanto contar.
obrigado pela lembrança...parabéns pelo texto...pô cara fazer comentários é uma tarefa difícil...o texto é muito foda...grande jogo de palavras...poético...sei lá...show...
"Eu num intindi uki eli falo!" (velhinho do pânico)
sate merd
Postar um comentário