segunda-feira, 13 de setembro de 2010

a meu derredor

a meu derredor
as paredes conversam segredos
sozinho, solitário, abandonado
até por meus medos

o som das paredes se perde
na ruína que resta de mim
pelo estrago das horas passadas
na busca por um fim

espero pelo dia da minha vida
em que toda minha vida esteja morta
enquanto lastimo profundamente
o insuportável silêncio da porta

4 comentários:

Anônimo disse...

depois me diz que não é poeta...cara, se precisar de alguém para conversar...rsrsrs...abraços

Paulo Olmedo disse...

Esse negócio de ser poeta é muito pra mim. Postei esse aí porque há horas tava pra postar alguma coisa e precisava movimentar o blog um pouco uhauhauhauha

Anônimo disse...

Se ser poeta é muito pra ti, então eu tô me enganando rsrsrsr! Cara, não lembro de ter lido aquele texto teu, foi mal...veja bem, é o teu seguindo plágio.rsrsrrs!

Paulo Olmedo disse...

Tu vê, tá na hora de fazer os devidos registros, mesmo hehehe
Mas é que pensamos parecido, então nem dá pra considerar plágio.