O filme que eu mais assisti na vida foi, sem dúvida, "O Máskara". Tudo por que, quando era guri, gravei o tal filme em VHS, direto da Sessão da Tarde. Quando não havia nada melhor para fazer, eu assistia ao filme. E não foram poucas as vezes que não havia nada para fazer, acredite.
Um cara pôr uma máscara e fazer tudo aquilo que der na telha era uma ideia que me agradava. Principalmente, se o que era feito, fosse com senso de humor, quase uma brincadeira. Havia também Jim Carrey, um dos meus atores preferidos, e Cameron Diaz, em ótima forma. Um filme para qualquer hora.
Vi este filme tantas vezes que decorei certas falas - por certo que o filme era dublado. Uma delas, uma das que ainda me lembro, é quando a personagem Peggy, uma jornalista, pergunta a Stanley (o alter-ego do Máskara) se ele era o "sr. cara legal". Acontece que Stanley é um exemplo de "loser afetivo", uma pessoa solitária cuja única companhia é um cachorro. Alguns anos antes de encontrar a máscara, Stanley havia enviado uma carta, ao programa de Peggy, intitulada "Caras legais saem perdendo", contando um pouco de sua insatisfação afetiva.
"O Máskara" é mais um filme infanto-juvenil que quer passar uma mensagem: seja bonzinho e tudo dará certo. Ao fim do filme, Stanley conquista a mulher dos sonhos e torna-se um herói da cidade. Mas e na vida real? Tenho percebido que conheço várias pessoas com o estilo "Stanley Ipkiss" de ser. Pessoas legais, educadas, engraçadas, inteligentes e... solitárias. Será mesmo que os caras - e me refiro a homens e mulheres - legais saem perdendo?
Um cara pôr uma máscara e fazer tudo aquilo que der na telha era uma ideia que me agradava. Principalmente, se o que era feito, fosse com senso de humor, quase uma brincadeira. Havia também Jim Carrey, um dos meus atores preferidos, e Cameron Diaz, em ótima forma. Um filme para qualquer hora.
Vi este filme tantas vezes que decorei certas falas - por certo que o filme era dublado. Uma delas, uma das que ainda me lembro, é quando a personagem Peggy, uma jornalista, pergunta a Stanley (o alter-ego do Máskara) se ele era o "sr. cara legal". Acontece que Stanley é um exemplo de "loser afetivo", uma pessoa solitária cuja única companhia é um cachorro. Alguns anos antes de encontrar a máscara, Stanley havia enviado uma carta, ao programa de Peggy, intitulada "Caras legais saem perdendo", contando um pouco de sua insatisfação afetiva.
"O Máskara" é mais um filme infanto-juvenil que quer passar uma mensagem: seja bonzinho e tudo dará certo. Ao fim do filme, Stanley conquista a mulher dos sonhos e torna-se um herói da cidade. Mas e na vida real? Tenho percebido que conheço várias pessoas com o estilo "Stanley Ipkiss" de ser. Pessoas legais, educadas, engraçadas, inteligentes e... solitárias. Será mesmo que os caras - e me refiro a homens e mulheres - legais saem perdendo?
Fica difícil de entender por que a solidão ataca pessoas tão legais. Seria a timidez? Ou o fato de serem legais é que pesa contra? Ou seria o medo do fracasso?
O que tenho percebido é que a culpa é do "mercado". Não que não haja homens e mulheres disponíveis, sim, há, aos montes. O problema é que "caras legais" não se contentam com pouco. "Caras legais" querem para si "caras legais". É uma reciprocidade lógica. Por que se enganar com alguém que não se merece? Por que querer menos, se "caras legais" são o máximo?
"Caras legais" são minoria, sem dúvida, mas não são espécime rara. Se você olhar bem, for atento/a e observador/a vai perceber que há um/uma "cara legal" bem perto de você. E é claro que nada é fácil ou simples, mas uma hora olhares se cruzam, afinidades se descobrem e, quando menos se espera, você encontrou seu/sua "cara legal". Eu torço muito por todos meus amigos e amigas "caras legais". Sei que, daqui a pouco, todos encontrarão sua cara metade - que será um/uma "cara legal", sem dúvida. E eu, internamente, exclamarei: "Que demais!".
O que tenho percebido é que a culpa é do "mercado". Não que não haja homens e mulheres disponíveis, sim, há, aos montes. O problema é que "caras legais" não se contentam com pouco. "Caras legais" querem para si "caras legais". É uma reciprocidade lógica. Por que se enganar com alguém que não se merece? Por que querer menos, se "caras legais" são o máximo?
"Caras legais" são minoria, sem dúvida, mas não são espécime rara. Se você olhar bem, for atento/a e observador/a vai perceber que há um/uma "cara legal" bem perto de você. E é claro que nada é fácil ou simples, mas uma hora olhares se cruzam, afinidades se descobrem e, quando menos se espera, você encontrou seu/sua "cara legal". Eu torço muito por todos meus amigos e amigas "caras legais". Sei que, daqui a pouco, todos encontrarão sua cara metade - que será um/uma "cara legal", sem dúvida. E eu, internamente, exclamarei: "Que demais!".